segunda-feira, 29 de abril de 2013

A Beleza de Nietzsche



 A obra nietzschiana tentou desmascarar a hipocrisia subjacente a todos os preconceitos e ilusões do gênero humano.
Nietzsche atreveu-se a olhar, com destemor, aquilo que se escondia por trás de valores universalmente aceitos, por trás das grandes e pequenas verdades, por trás dos ideais que serviram de base para a civilização e nortearam o rumo dos acontecimentos históricos.
E assim a moral tradicional, a religião e a política não foram para ele nada mais que máscaras que escondiam uma realidade inquietante e ameaçadora, cuja visão era difícil de suportar.
Assim, é difícil ler Nietzsche. É difícil compreendê-lo... É entediante, é maçante, é cansativo...
  
Todavia, a sua visão sobre a beleza é encantadora!!! Segundo Nietzche, "a mais nobre espécie de beleza é aquela que não arrebata de vez, que não se vale de assaltos tempestuosos e embriagantes, mas que lentamente se infiltra, que levamos conosco quase sem perceber e deparamos novamente num sonho, e que afinal, após ter longamente ocupado um lugar modesto em nosso coração, se apodera completamente de nós, enchendo-nos os olhos de lágrimas e o coração de ânsias".
Para Nietzsche a beleza era muito mais espírito que paixão. Ele buscava a beleza inebriante que lentamente conquista o espírito e sem paixões devastadoras, vai preenchendo o ser de doçura, até cativá-lo profundamente.

Todavia, ele percebia a beleza como afirmação da efemeridade da vida e, assim,  naturalmente superficial  em sua essência!
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